O samba do nosso enredo. O desfile de escola de samba como arte. Resgate dos sambas e desfiles antigos que não foram valorizados por uma visão pobre e parcial. O samba como alta cultura em contato com a crítica. Entrevistas para resgatar a imagem e a história de sambistas quase anônimos, por causa de um jornalismo voltado para o consumo sensacionalista. Livros qualificados sobre a arte do carnaval.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
O canto do cisne - Império da Tijuca
A alegoria da Império da Tijuca é verdadeira essência da arte do carnaval.
Se liga Brasil, ô ô ô
Há um grito de revolta pelo ar
O índio que é dono da terra
Infelizmente já era
Não tem mais onde ficar
Desde o nosso descobrimento (até hoje eu lamento)
Quando o branco aqui chegou
Acabou-se o que era doce
O nosso ouro sambou(E os negros...)
Os negros trazidos do além-mar
Vindos para trabalhar
Na mais cruel escravidão
E no encontro das raças
Nasceu a mulata desta miscigenação
Que saudade nos dá
Dos antigos carnavais
Show de Carmem Miranda
E os grandes bailes do municipal
Aperta em cima
Segura em baixo (bis)
É só mutreta
É cambalacho
Tá virando picadeiro ô ô ô ô
O país tropical
Onde o povo equilibrista
Vive de salto mortal
Chega não agüento mais
Levaram o pau e os ricos minerais
E a queimada continua
A Amazônia já está ficando nua (bis)
A formiga vem
Desvendando este mistério (bis)
Na Sapucaí
Ouça o grito da Império
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