Unidos do Cabuçu 1983
No ayê, no ayê
No ayê babá (obá obá)
O filho de Olurum (de Olorum)
Olurum não atendeu Ifá
Oh mãe santa clareia,
Mostrai ao mundo um babalaô
Que fale de ony ifé obá oyó oluô
E os ministros de meu pai Xangô
Enaê, enaê
Enaê emojubá
Deixa Oxalá passar
Tem maldade nos caminhos de Exu
Na floresta oi o cavalo de Kaô, Kaô
Motivou a prisão do nosso pai Oxalá, Oxalá
E o orum desabou
A miséria imperou no ayê de Kaô
Salubaê, salubaê, Nanã Buruquê
Reconheceu o seu amor
A paz voltou ao reino de Xangô
Ofereceu o trono em troca do perdão
Oxalá quer água em troca da humilhação
Ofilalaê, hoje é festa pra você
Ofilalaê, hoje é festa pra você
Oyá Oxum Obá dançam alegremente para Oxalá
No cortejo ao som do alabé
A corte de Oyó oferecendo presentes e flores
Nasceu Oxumaré enfeitando o Orum e o Ayê
Acadêmicos do Engenho da Rainha 1990
Dan, a serpente encantada do arco-íris
Compositores: Paulinho Poesia, Da Silva, Evaldo, Peneirinha, Marquinho da Dona Geralda, Luiz Bady
Vindo de mãe África distante
Como serpente ou arco-íris
Orixá Oxumaré
Com a dualidade entre o bem e o mal
A noite, o dia, a Lua e o Sol
(Conta a lenda)
Que nos seis meses de arco-íris
Leva as águas de Oxum
Para o castelo no céu de Xangô
E assim lhe sauda a nação nagô
Arroboboi, Arroboboi
Aieieu mamãe Oxum (bis)
Aieieu Oxumaré
Babalaô, era explorado
Por Olofin o rei de fé
Que consultava a sorte
Quatro em quatro dias
E na pobreza ele vivia
Mas felizmente chamado por Ologum
Que agradecendo a cura
Do seu filho então lhe deu
Uma vestimenta no mais belo azul
E assim Oxumaré enriqueceu
Olodumaré, o deus supremo estando cego
Oxumaré mandou chamar
E depois de seus olhos curados
Impede Oxumaré à terra retornar
No Brasil
Os iaôs cantam e dançam para exaltar
Dan - Oxumaré, dou-lhe oferendas
E peço axé à Oxalá
Vem da África
Originário do país de Daomé
Vem da África
Um canto forte em louvor a Oxumaré
Sete cores no arco-íris
E a serpente a rastejar (bis)
Ele é Dan - Oxumaré
Na quibanda, quibandá
Império da Tijuca 1997
A Coroa do Perdão na Terra de Oyó
Ala dos compositores
Axé, oferendas um canto maior
A Império conta a lenda
Sobre a coroa do perdão
Na terra de Oyó
Em sua obstinação
Oxalufã consulta seu Babalaô
Apoiado em seu cajado ô
Parte em visita a Xangô
Ao fazer a caminhada
Pressentia na jornada
Grande confusão
Pedras nos caminhos
Flores com espinhos
E a voz da tentação
Na chegada a decepção
Sete anos prisioneiro
E o caos se alastrou
Veio então a redenção
Tudo se normalizou
Do erro vem o perdão
E o mestre o perdoou
Caô, caô
Caô Cabecile Xangô (bis)
E de regresso a Ifã
Oxalufã olhou pra trás
Sentiu a fé, no amor a criação
E no palácio houve a festa do pilão
Epeu ê babá
Salve os Orixás (bis)
É o verde esperança
Com o branco que é a paz
Boi da Ilha 2001
Orun-ayê
Compositores: Aloísio Villar, Paulo Travassos, Clodoaldo Silva, Silvana Da Ilha
Vem do Orun
A ordem do divino criador
Para ser criada a terra
E viver em paz sem guerra
Olorun abençoou
Oxalá, orixá de confiança
Cai na sede da vingança
Não cumpriu sua missão
Exu que é o bem e a maldade
Usa sua ambigüidade
Faz mudar a direção
Odudua vá falar com Orumilá
Consulte o oráculo de Ifá
Não se esqueça da oferenda (bis)
Não tenha vaidade
A nossa força vem da humildade
Vejo os meus filhos em seu caminhar
Elementos irão se formar
Nasce a vida do ventre de Ayê
É nagô, essa beleza é você nagô
Que mostra um mundo de esplendor
Em uma linda história de amor
Hoje eu peço paz, saúde e felicidade
Brindaremos ao futuro nesse dia (bis)
Faça sua festa com o Boi da Ilha
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