terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Editorial

Não me leve a mal, é carnaval, vamos cair na folia. Faltam alguns dias para o sábado de tradição, que sempre encantou nosso coração de ribalta, sonho, luz e ilusão. Que mais uma vez este seja o anseio de um povo de viver um Brasil novo, se livrar da servidão, afastando os espinhos, semeando a união. Se tem gato na tumba, sai, sai pra lá seca-pimenteira, pois já fui no terreiro da palhoça e estão chamando pra sambar. Venha ser criança nesse mundo de ilusão. É certo que Momo não discrimina, convida geral, sem "apartheid": luxo, lixo, bem ou mal, mas também quem não tem balangandãs não vai à Sapucay. Cabra da peste, orgulhoso que é, sai com calma cedo de casa (pois tem carro na calçada, um fuzuê, o caos) para de novo do Rio ser cartão-postal. Sempre se há de encantar a índia com seu olhar, mas não se esqueça de fazer o seu papel no carnaval do nosso júri, que é para ti. Que a cada desfile possamos viajar por esse mundo sem fronteiras. Das arquibancadas se ouve: “Marca o tempo”, “É preciso cantar”, “Aproximar, conectar”, “A casa caiu”, “Pode aplaudir”. “Meu sonho virou carnaval”. No tabuleiro da baiana tem...as notas. E que na terça-feira de cinzas não precisemos ter de dizer para alguns: Só vale o escrito!

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