quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Estácio de Sá 2012 - letra, samba e sinopse


ESTÁCIO DE SÁ 2012 – LUMA DE OLIVEIRA: CORAÇÃO DE UM PAÍS EM FESTA
COMPOSITORES: WILSINHO PAES, ALEXANDRE MORAES, OSMAR, HUGO BRUNO, COMENDADOR ELOI E ZÉ LUIZ

SAMBA-ENREDO
É CARNAVAL MUITO PRAZER SOU ALEGRIA
MEDALHA DE OURO É MINHA BATERIA
MEU SAMBA ME DIZ, QUE A INSPIRAÇÃO É VOCÊ
LUMA EU VIM AQUI SÓ PRA TE VER

CAI O SOL, SURGE A LUA A BRILHAR
O MORRO DESCE PRA DESFILAR
NOBREZA MISTURA DE RAÇÃS
NUM ESTADO DE GRAÇA
É A FORÇA DO MEU SAMBA A ME GUIAR
E NESTA ONDA EU VOU
COM MUITO AMOR E EMOÇÃO
DOS BRASIS AQUELE ABRAÇO
NO COMPASSO DOS SEUS PASSOS
NESSA ETERNA CRIAÇÃO

DESCENDO A LADEIRA NA QUEBRADEIRA...(NO RUFAR DO TAMBOR)
FILHOS DE GANDHI, POVO DE KETU...(TIMBALEIRO CHEGOU)
LAPA PRESENTE DE ORUNMILÁ...(AO SOM DE IJEXÁ)
TODOS PRA TE VER SAMBAR

NO CORDÃO DA BOLA PRETA A FANTASIA
CINELÂNDIA, ONDE TUDO ACOTECIA
ARLEQUINS, PIERRÔS E COLOMBINAS
ONDE A LIBERDADE PREDOMINA
E NUM IMENSO CORTEJO, A DESFILAR
COM O APITO DO MESTRE A ECOAR
LUMA, ÉS UMALUZ QUE NOS CONDUZ
BATE FORTE NO MEU PEITO O CORAÇÃO
NESTE MUNDO DE ILUSÃO




SINOPSE
Alô Comunidade!
Do “Grêmio Recreativo Escola de Bambas
Unidos do Prazer e da Alegria,”
Tramo as palavras
Revelando minha poesia:

O sol se põe...
A Cabrocha se enfeita,
Mães Baianas se armam,
A magia do carnaval se deleita.
Sambistas se vestem de nobres,
Uma combinação perfeita.

Um canto se espalha pelo ar.
O Pavilhão do amor percorre becos e vielas,
E o morro desce para desfilar.
Tudo acontece num estado de graça,
É a celebração do arco íris de todas as raças.

Mais do que tudo,
É como se a vida se expandisse
Por uma única fresta.
Para Luma, uma linda homenagem.
Para o Brasil, é o coração de um país em festa.

No baile da Rio Branco,
Chega uma gente colorida e festeira,
Que vem dos “brasis”.
Celeiro da cultura brasileira.

São muitos, são tantos
Que se curvam sob a luz de seus encantos
Não é conto, nem magia
É bumba meu boi
Brincando na folia.
É maracatu! Sem choro e sem dor
Com muito brilho e muita cor.

Solto é o frevo,
Cada um pro seu lado
De passo marcado
E sombrinha na mão.
Já os caboclinhos
É ritmado ao som,
Dos índios, tirados do chão.

Tem boi de mamão,
E cordões de bichos,
Preservando os animais.
Aí estão os Clóvis
Recebendo essas manifestações
Dos nossos carnavais.

Pra te ver passar
Os ritmos afros descem a ladeira,
Rufam os tambores
Da alma brasileira.
Vem o povo do Ketu,
Filhos de Gandhí consagrados,
Olodum num toque refinado,
E a festa dos timbaleiros,
Com seus corpos pintados.

É na Lapa
Do Orunmilá,
Bloco Afro-Carioca,
Que ao som do ijexá
Recebe todos os ritmos
Pra te ver brilhar!

De lá pra cá.
Daqui pra lá.
Não tem choro, nem vela.
Tem até marmanjo
Chupando chupeta,
No cordão da bola preta.

É na Cinelândia
Que tudo ganha vida.
Percebemos o quanto é querida.
A criatividade predomina,
Entre muitas fantasias
Brincam arlequins, pierrôs e colombinas.

A alegria é geral
Todos rumam
Pra Sapucaí,
Como personagens
Do seu carnaval.
Tudo se converte.
Baila Maria Lata D’água,
Ecoa o apito do Eterno Mestre,
E o teu povo se diverte.

Chegou a hora,
Bate forte o coração.
A cuíca chora,
Os repiques inflamam,
E o vigor dos surdos,
Não demora.
Explode de emoção.

O povo aplaude,
Esse encontro de gente feliz.
No balanço dos ganzás,
E na batida dos meus tamborins.

A avenida é sua.
E o enredo é o seu altar.
Com cortejos e desejos
Para onde todos querem emigrar.
É nos laços da folia,
Que Luma vai passar!

O enredo é inspirado no texto I give Love de 1988, do compositor João Bosco dedicado à nossa homenageada Luma de Oliveira.
Carnavalesco: Marcus Ferreira
Pesquisa e Texto: Marcos Roza
Desenvolvimento:
Equipe MF Criações (Bruno Laiza, Cláudio Almeida, Letycia Fiuza e Marcus Ferreira)

 

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