O samba do nosso enredo. O desfile de escola de samba como arte. Resgate dos sambas e desfiles antigos que não foram valorizados por uma visão pobre e parcial. O samba como alta cultura em contato com a crítica. Entrevistas para resgatar a imagem e a história de sambistas quase anônimos, por causa de um jornalismo voltado para o consumo sensacionalista. Livros qualificados sobre a arte do carnaval.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Unidos de Villa Rica 2012 - letra, samba e sinopse
UNIDOS DE VILLA RICA 2012 – DO REINO DO SOL A BAIRRO IMPERIAL. FEIRA DE SÃO CRISTÓVÃO: O NORDESTE É AQUI. GRUPO C: DOMINGO DE CARNAVAL NA INTENDENTE MAGALHÃES
COMPOSITORES: PATO ROCO, DUDU CANTÃO, RICO BERNARDES, RAFAEL MIKAIA, CACAU E EDINHO
INTERPRETE: DIOGO RIBEIRO E MAURÍCIO POETA
SINOPSE
"Do Reino do Sol ao Bairro Imperial
Feira de São Cristóvão: O Nordeste é aqui"
A história que agora vou contar
É de um bonito lugar
Lá no canto, no nordeste do enorme Brasil
Uma terra de gente contente
Que vive sorrindo, mostrando os dente
E o Sol vive sempre a brilhar
E por isso, é chamado de Reino do Sol...
É pura poesia o seu arrebol
Que todo o seu povo vive a cantar:
- Viva o Rei Sol que nos alumia! Viva o Rei Sol!
Num dia, com toda a corte veio anunciar
Um sonho esquisito precisava contar
De uma missão que ia se dar
A missão dada era de uma ida
Obra Divina, da Senhora Aparecida
Que outra instância seria construída
Que a vida do Reino assim seria difundida
E então, todos os súditos vieram pra ver
Que prosa era aquela que se ia acometer
E ficaram felizes logo ao saber
E se ajuntaram gente da Bahia
Maranhão, Sergipe, Alagoas, Piauí, Paraíba
Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará
Todos festivos foram se apresentar
E o lugar escolhido para o segundo Reino
Ninguém conhecia, a num ser por correio
Que o primo que foi enviou um postal
Na cidade que se achegaram todo mundo é maneiro
Todos se encantam com o Rio de Janeiro
Prepararam o trabaio com bastante anseio
O lugar escolhido era predestinado
Pois já tinha abrigado um antigo reinado
De coroa portuguesa, que na escola já tinham falado
E em São Cristóvão todos se estabeleceram
Para construir vida nova todos eles creram
Da mala saiu só cultura e saudade...
E a saudade que apertou como que a moléstia
Fez que fizessem pra receber os povo uma grande festa
Se misturando aos cariocas com bastante modéstia
E a festa foi que se transformou numa feira
Foi logo crescendo, plantaram bandeira
No meio do campo, debaixo da soleira
E assim, no passo a passo, os cariocas conheceram
Suas comida, seus doce e as roupa provaram
O arrasta-pé, baião, xote e xaxado dançaram
E assim, a feira foi crescendo...
Um jeito de falar e ser diferente
Encantou todo mundo quase que num repente
E assim, a cultura do Reino do Sol se espaiou
O Rei estava certo, ele não delirou
O segundo Reino no Rio se instaurou
E a Feira é uma prova infalível
Que o Brasil é diverso, e unido invencível
E todos se gostam, sem fazer de difícil
Quem vai à Feira de São Cristóvão quer voltar sempre
É pura mistura de cultura, de gente
Um lugar que não se pode deixar de visitar...
Você quando vai sente vontade de copiar um baião
Do cancioneiro do Mestre Gonzagão
Vou te dar a cola, preste muita atenção:
"Eu te asseguro
Não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração"
Essa é uma homenagem da Unidos da Villa Rica ao maior Centro de Tradições Nordestinas do Brasil e ao centenário do Mestre Luiz Gonzaga.
Raphael Homem & Regis Kammura
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